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domingo, 17 de julho de 2011

Educação no Lar – Vícios

Leitura: ESE cap. 21 item 1
Prece inicial


Sensibilização: Mostrar gravuras de pessoas saudáveis, praticando esportes, comendo coisas saudáveis. Depois mostrar figuras de pessoas também bonitas, com boa aparência física, porém fumando, bebendo e comendo coisas que não fazem bem à saúde. Pedir que as crianças observem e pergunte: Essas pessoas aparentam uma vida feliz. Mas, como será que elas estarão daqui a 20 ou 30 anos?
    Deixar as crianças refletirem aguardar as respostas. E perguntar:
     - Será que as pessoas que fumam conseguem praticar algum tipo de esporte do mesmo jeito que uma não fumante?
     - Vocês já observaram as informações que contém nas embalagens dos cigarros?
     - Por que será que apesar das advertências as pessoas continuam fumando?
     - Por que será que hoje em dia temos tantos anúncios de cerveja na TV e sempre mostrando pessoas alegres e mulheres muito bonitas?
      - E as propagandas de comidas em restaurantes de fastfood?
      - As mensagens que as propagandas mostram são sempre verdadeiras?
      - Essas propagandas se preocupam com o bem estar das pessoas, ou são feitas para estimular as pessoas a consumirem para terem mais lucro?
      - Como podemos deixar de nos influenciar pelas propagandas?


Objetivos: Levar a criança a compreender que a reencarnação é a oportunidade que Deus nos dá de progredirmos junto à nossa família. Identificar cuidados para a preservação da nossa saúde e da vida familiar.


Estudo: Narrar a história: O Preço do Vício

      Rubens e Marcos são irmãos e bem jovens. Um dia seu pai chamou-os e falou-lhes:
      - Vocês têm mais de dezesseis anos; já podem colaborar na renda familiar. Além disso, desejam ter seus objetos pessoais. Na firma em que trabalho haverá duas vagas para estagiários e essa é uma boa oportunidade para começarem a trabalhar e adquirirem experiência. Cada um de vocês ajudará, com uma parte do salário, na despesa doméstica e o restante será para as despesas com roupas, estudo e o que desejarem.
    
     Os jovens ficaram muito contentes e, na semana seguinte, depois de aprovados num pequeno teste, já estavam trabalhando. Educados e interessados, Marcos e Rubens apresentavam rápidos progressos. Estudavam à noite assiduamente, pois sabiam o quanto era importante o estudo.

      Os irmãos estimavam-se e conviviam bem. Um dia, Marcos apareceu em casa com uma bicicleta novinha comprada no shopping. Rubens desconfiado achou que o pai estava favorecendo Marcos. Os dois irmãos tinham o mesmo salário, contribuíam em casa com a mesma quantia e compravam roupas e calçados de valor semelhante. Como Marcos conseguira tanto dinheiro? Sentindo-se injustiçado, pela primeira vez Rubens discutiu com o pai, que negava ter presenteado o outro filho. Vendo que este não estava convencido, o pai pediu a Marcos para explicar como havia conseguido comprar a bicicleta.
      - Rubens, quanto custa o maço de cigarro que você fuma diariamente? Perguntou Marcos.
      - Um real (dizer o preço atualizado).
      - Então em um mês você gasta trinta vezes um real, ou seja, trinta reais. Nesses dez meses em que trabalhamos você gastou trezentos reais em cigarros. Eu, ao contrário, todos os meses coloquei numa caderneta de poupança o que você gastava com o cigarro.
      - E quanto você juntou?
      O necessário para comprar a bicicleta. Aí retirei o dinheiro do banco.
      Rubens sentiu-se envergonhado. Não havia percebido quanto dinheiro “queimara”!
      O pai, aproveitando a oportunidade para a reflexão, apenas falou:
      - O preço do vício é sempre muito mais alto, meu filho. Mas o seu maior prejuízo não foi o dinheiro que você “queimou”, mas sim a saúde que, aos poucos, você está destruindo e cujas consequências, mais cedo ou tarde, você sentirá.
      Depois de pedir desculpas ao irmão e ao pai, Rubens foi sentar-se sozinho no banco da praça, onde, pensando mais demoradamente, chegou à conclusão que seu “pequeno” vício, como todos os outros, oferecem muito pouco prazer para um preço tão alto.


Concluir:
- A saúde é o bem maior da vida e não devemos sacrificá-la por prazeres momentâneos.
- O nosso corpo é o templo do espírito e, como tal, temos que despensar-lhes o melhor cuidado possível.
- O vício revela falta de autodomínio.
- Os vícios causam prejuízos econômicos, morais, sociais, orgânicos e espirituais.
Obs.: O evangelizador aprofundará as conclusões de acordo com a maturidade do grupo.


Atividade: Propor as crianças que criem uma propaganda que incentivem aos bons hábitos. 

OBS.: Não esqueça de fazer a prece final, visualizando uma luz colorida e brilhante irradiando energia para todo o corpo.


Meditar: Meu corpo é o meu templo e sou responsável por ele.    

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