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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Responsabilidade na família - 5-10 anos

Leitura: ESE cap. 4 item 18 (1º e 2º parágrafos)
Prece inicial

OBJETIVO: Reconhecer que a responsabilidade é um dever de todos os membros que compõe o grupo familiar.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Despertar para o trabalho em conjunto, proporcionando bem-estar e alegria; Respeitar os limites de cada um com vista ao relacionamento fraterno; Entender que cada membro da família, tem suas próprias tarefas no grupo familiar a que pertence.

Primeiro momento:contar a história Formação para a Vida. 
          Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino. Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir.          
         Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.
          Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família. Também os rebanhos, palácios e os súditos.    
          No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.          
          Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.          
          O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado. É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles.
         Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.
         Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai: 
         - “Não entendo”, disse ele, “porque o senhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo.Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens.”
          O rei, paciente, perguntou ao filho: “como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?”
          - “É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso. Veja bem, pai, se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, por que eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?”
          - “Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território. Seu avô sempre me dizia: 'se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?' As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade. Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier. Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário. O que me diz, filho amado?” 
         O menino pensou um pouco, e declarou: “digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho.” 
***
       Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação.
      Não o prepare para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não o mutile.
      Prepare-o na arte de auxiliar, de prestar colaboração, todos os dias.
      Logo mais, ele andará sem você pelos caminhos do mundo. Ensine-o a andar com seus próprios pés, seguro e confiante.

Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. O rei e seu reinado, do livro Grãos de mostarda – v. 3, de autoria de Leila Fernandes, ed. Grupo de Estudos Espíritas os Mensageiros e cap. 18 do livro Vereda Familiar, do Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira.




Segundo momento: estabelecer um diálogo com os evangelizandos, tendo como base a história. 
Perguntar:
  • Quais as tarefas de cada um no seu lar? 
  • Como realizam as tarefas? Com bom humor, alegria, boa-vontade?  
  • É necessário que os pais ou responsáveis lembrem sempre ou insistam para que a tarefa seja realizada? 
  • As tarefas realizadas são importantes? Por quê? Lembrar que todas as tarefas realizadas no lar são importantes e por isso devem ser realizadas com amor e dedicação. Essas tarefas nos educam e nos preparam para executar outras tarefas que surgirão ao longo da vida.  
  • É necessário saber realizar as tarefas domésticas, porque um dia teremos nossa própria casa e seremos responsáveis por ela. Se soubermos como devem ser realizadas, poderemos verificar se estão sendo realizadas adequadamente, por nós ou por quem nos auxilie. 
  • Na família onde todos contribuem nas pequenas coisas, encontramos um lar tranquilo e feliz. 
  • Citar tarefas que devem ser realizadas no lar: retirar os pratos da mesa, arrumar a própria cama, organizar os brinquedos, lavar a louça, separar o lixo, cuidar das plantas e dos animais, guardar o material escolar, guardar roupas e calçados e muitas outras.
 
Terceiro momento - Atividade
Realizar um “jardim de corações”. 

Distribuir uma caixa de leite cortada ao meio ou similar, com areia (ou serragem), palitos de picolé e corações (para pintar e recortar). 

Após esta etapa, solicitar que os evangelizandos escrevam nos corações, sentimentos a serem desenvolvidos em família, bem como exemplos de tarefas que eles podem realizar em seus lares. Ex: caridade, amor, perdão, amizade, união, boa vontade, alegria, bom humor, arrumar os brinquedos, cuidar dos animais, secar a louça, guardar as roupas, separar o lixo.
Obs.: O evangelizador pode lembrar que todos nós temos um jardim em nosso coração. Quando realizamos boas atitudes e temos bons sentimentos e pensamentos, o nosso jardim fica florido; mas quando a discórdia, o mau humor e o egoísmo fazem parte da nossa vida em família é como se crescessem matinho no jardim do coração. Perguntar como está o jardim de cada evangelizando. Pedir que eles pensem a respeito, não sendo necessário que respondam oralmente.

Obs.: Consulta - LE Da Lei de Sociedade Qts.: 766, 76, 768 e comentário
 
Prece final

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