Leitura: ESE cap. 20 item 5
Prece inicial
OBJETIVO: Contribuir para que os evangelizandos sejam agentes atuantes da construção de uma nova ordem social, baseada na Lei de Justiça, de Amor e de Caridade ensinada por Jesus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Fixar valores éticos, à luz do Espiritismo, propiciando ao evangelizando a consciência das nobres finalidades da vida terrena;
- Descobrir-se como elemento de construção de equilíbrio e paz diante das tarefas diárias e relacionamentos com papai, mamãe, irmãos, amigos, professores, tios, avós e todos os que estiverem ao seu redor;
- Entender a disciplina como um meio de conquistar o amor de todos que caminham ao nosso lado e como um instrumento para nossa própria felicidade.
Subsidio aos evangelizadores: Procure estudar acerca do espírito na etapa da infância, para que tenhas melhores condições de entender seu universo, que nada mais é que relembrarmos nosso passado.
Livro dos Espíritos: 383 e 385 toda - Quanto à disciplina e cuidados “cobranças” 773 e 774 (Explica porque os pais tem tanto cuidado conosco enquanto sob sua responsabilidade “cuidados eternos”)
ESE cap. XIV: 9 todo ( Entendendo a missão dos pais)
“A tarefa não é tão difícil quanto poderíes pensar, ela não exige o saber do mundo. Tanto o ignorante quanto o sábio podem desempenhá-la, e o Espiritismo veio facilitar esse empenho fazendo com que se conhecessem as causas das imperfeições do ser humano.” (ESE)
Texto para reflexão.
A missão dos pais
Não recebemos os filhos em nosso lar por acaso. Estamos reunidos em uma família para crescermos juntos, aprendermos uns com os outros. Sim, os pais também aprendem com os filhos.
A missão de ser pai, de ser mãe é muito importante. Os filhos têm em seus pais o exemplo mais presente em suas vidas. Por isso, temos que ter o cuidado de não só ensinar por palavras, mas vivenciar as lições, porque aquilo que as crianças vêem na prática é mais facilmente assimilado e compreendido.
Ensinamos a amar o próximo, mas, às vezes, não suportamos a vizinha que mora ao lado... Queremos que nossos filhos não mintam, mas às vezes nós faltamos com a verdade para com eles... Exigimos respeito, mas gritamos, falamos mal dos outros... Ensinamos a perdoar os irmãos, mas não entendemos nosso chefe, o motorista que passa ao lado... Achamos educado, quando as crianças usam as palavrinhas mágicas: Obrigado, Por Favor, Com Licença, Desculpe. E nós as usamos?
Quando foi a última vez que perguntamos aos nossos filhos como foi o dia deles? Olhamos os seus cadernos da Escola, ajudamos com os temas? Explicamos os limites que impomos às suas atitudes, ou simplesmente proibimos, sem deixá-los entender o motivo? Costumamos brincar com nossos filhos? Ou só provemos suas necessidades materiais e reclamamos que não temos tempo? Afinal, quais são as nossas prioridades? Crianças precisam de explicações, de atenção, de incentivos, de beijos, de abraços...
Temos uma responsabilidade muito grande com relação às crianças que vêm morar conosco, crescer conosco. Um dia vamos prestar contas sobre o que fizemos para o crescimento intelectual, moral e espiritual dos filhos que nos foram confiados por Deus.
A missão de ser pai, de ser mãe é muito importante. Os filhos têm em seus pais o exemplo mais presente em suas vidas. Por isso, temos que ter o cuidado de não só ensinar por palavras, mas vivenciar as lições, porque aquilo que as crianças vêem na prática é mais facilmente assimilado e compreendido.
Ensinamos a amar o próximo, mas, às vezes, não suportamos a vizinha que mora ao lado... Queremos que nossos filhos não mintam, mas às vezes nós faltamos com a verdade para com eles... Exigimos respeito, mas gritamos, falamos mal dos outros... Ensinamos a perdoar os irmãos, mas não entendemos nosso chefe, o motorista que passa ao lado... Achamos educado, quando as crianças usam as palavrinhas mágicas: Obrigado, Por Favor, Com Licença, Desculpe. E nós as usamos?
Quando foi a última vez que perguntamos aos nossos filhos como foi o dia deles? Olhamos os seus cadernos da Escola, ajudamos com os temas? Explicamos os limites que impomos às suas atitudes, ou simplesmente proibimos, sem deixá-los entender o motivo? Costumamos brincar com nossos filhos? Ou só provemos suas necessidades materiais e reclamamos que não temos tempo? Afinal, quais são as nossas prioridades? Crianças precisam de explicações, de atenção, de incentivos, de beijos, de abraços...
Temos uma responsabilidade muito grande com relação às crianças que vêm morar conosco, crescer conosco. Um dia vamos prestar contas sobre o que fizemos para o crescimento intelectual, moral e espiritual dos filhos que nos foram confiados por Deus.
Primeiro momento: relembrar r: Família - laços espirituais e laços corporais.
E.S.E. Cap.14:8 “Os laços de sangue não determinam forçosamente os laços entre os espíritos.” Portanto, todos aqueles que estão ao nosso lado, com a tarefa de nos educar, fazem parte da grande família ensinada por Jesus.
“Quem é minha mãe e quem são meus irmãos.”
Jesus (Mateus-12:46 a 50)
Jesus (Mateus-12:46 a 50)
Segundo momento: solicitar aos evangelizandos que falem como é composta a sua família corporal. Após ouvir algumas respostas, pergunte como eles reagem quando o papai, ou a mamãe, pede para que realizem alguma tarefa? (podemos dar dicas de algumas tarefas simples, como arrumar seus brinquedos nos lugares devidos.)
Terceiro momento: Procure saber ou identificar através das respostas às pergunta acima, como é feito o pedido dos pais ou responsáveis e procure estimular a questão da obediência, respeito, fraternidade e solidariedade. Compreensão no caso das respostas conflitantes para eles, no que seja a educação ideal, segundo o mestre Jesus.
Quarto momento: contar a história Liberdade e limites na família usando fantoches de dedo, gravuras coladas no quadro ou álbum seriado. O "Kit Avental" - é um avental feito de feltro que o evangelizador veste e vai contando a história e colando os personagens no próprio avental. Eles podem ser feitos de feltros com velcro ou de papel mais grosso, como cartolina ou cartão e colados com durex mais largo. Utilizamos desenhos de bonecos tipo palitos que são fáceis de desenhar.
Liberdade e limites na família
Em uma casa humilde vivia a família do seu Luís. Apesar das dificuldades viviam felizes, cada um com seus afazeres ou tarefas que lhes eram atribuídas.
Certo dia Aninha a filha mais velha, então com dez anos, chamou seus irmãos e lhes disse:
- A partir de hoje só eu posso entrar no quarto de dormir, pois vocês só bagunçam e não ajudam a arrumar. E traçou uma linha imaginária no chão perto da porta dizendo aos irmãos que eles não poderiam ultrapassar aquele limite sem que ela autorizasse.
Roberto com oito anos disse, então, que ninguém poderia entrar na cozinha, pois era ele que lavava a louça do café, e repetindo o gesto da irmã traçou também uma linha imaginária no chão dizendo que a partir daquele momento a cozinha seria um espaço só dele, que estava proibida a entrada dos irmãos sem a sua permissão.
Júnior, o caçula de quatro anos, olhou para os dois e sem compreender direito o que estava acontecendo foi até o banheiro e fez com o pé o mesmo gesto dos irmãos.
Dona Amélia, que a tudo observava, ficou em silêncio, dirigindo-se a lavanderia para realizar suas tarefas.
De repente, Aninha lhe chamou, dizendo que estava com sede, mas Roberto não lhe deixava entrar na cozinha para pegar água.
Roberto, por sua vez, necessitava usar o banheiro e Júnior não o deixava entrar. Júnior queria tirar a sua sonequinha e Aninha lhe barrava a entrada no quarto.
Dona Amélia chamou seu Luís, que estava trabalhando no jardim e lhe explicou o que estava acontecendo.
Seu Luís, pensou um momento, e convidou a todos a se dirigirem até a sala, pois necessitavam conversar.
Com muita calma falou aos filhos que, a cozinha, o banheiro e os demais cômodos da casa eram de todos os que viviam naquele lar, que quem tinha sede ou fome poderia usar a cozinha, que quem necessitasse ir ao banheiro assim deveria fazê-lo, bem como todos poderiam usar o quarto, que era compartilhado pelos três, no momento que desejassem repousar. Disse-lhes que tudo na vida possui regras e que todos devem cumpri-las para não haver bagunça. Que cada um deveria cuidar da sua tarefa e respeitar o trabalho do outro, fazendo uso da liberdade com responsabilidade.
Foi então que eles resolveram realizar uma reunião familiar, uma vez por semana, para discutir as regras e, se necessário, criar outras novas dentro das necessidades para o bom convívio em família.
Certo dia Aninha a filha mais velha, então com dez anos, chamou seus irmãos e lhes disse:
- A partir de hoje só eu posso entrar no quarto de dormir, pois vocês só bagunçam e não ajudam a arrumar. E traçou uma linha imaginária no chão perto da porta dizendo aos irmãos que eles não poderiam ultrapassar aquele limite sem que ela autorizasse.
Roberto com oito anos disse, então, que ninguém poderia entrar na cozinha, pois era ele que lavava a louça do café, e repetindo o gesto da irmã traçou também uma linha imaginária no chão dizendo que a partir daquele momento a cozinha seria um espaço só dele, que estava proibida a entrada dos irmãos sem a sua permissão.
Júnior, o caçula de quatro anos, olhou para os dois e sem compreender direito o que estava acontecendo foi até o banheiro e fez com o pé o mesmo gesto dos irmãos.
Dona Amélia, que a tudo observava, ficou em silêncio, dirigindo-se a lavanderia para realizar suas tarefas.
De repente, Aninha lhe chamou, dizendo que estava com sede, mas Roberto não lhe deixava entrar na cozinha para pegar água.
Roberto, por sua vez, necessitava usar o banheiro e Júnior não o deixava entrar. Júnior queria tirar a sua sonequinha e Aninha lhe barrava a entrada no quarto.
Dona Amélia chamou seu Luís, que estava trabalhando no jardim e lhe explicou o que estava acontecendo.
Seu Luís, pensou um momento, e convidou a todos a se dirigirem até a sala, pois necessitavam conversar.
Com muita calma falou aos filhos que, a cozinha, o banheiro e os demais cômodos da casa eram de todos os que viviam naquele lar, que quem tinha sede ou fome poderia usar a cozinha, que quem necessitasse ir ao banheiro assim deveria fazê-lo, bem como todos poderiam usar o quarto, que era compartilhado pelos três, no momento que desejassem repousar. Disse-lhes que tudo na vida possui regras e que todos devem cumpri-las para não haver bagunça. Que cada um deveria cuidar da sua tarefa e respeitar o trabalho do outro, fazendo uso da liberdade com responsabilidade.
Foi então que eles resolveram realizar uma reunião familiar, uma vez por semana, para discutir as regras e, se necessário, criar outras novas dentro das necessidades para o bom convívio em família.
Adaptação da história "As regras do Jogo" do Roteiro Sugestivo para os encontros de Estudo FERGS
Quinto momento - questionar aos evangelizandos:
- Qual o ensinamento dado pelo pai?
- O que fez a família a partir desse ensinamento?
- Falar sobre as regras de cada família e de cada escola.
- O que é necessário em uma família para haver harmonia no lar?
Sexto momento: há sentimentos que devem estar presentes em todos os tipos de famílias. Perguntar quais são e ir escrevendo no quadro. Exemplo: paciência, amizade, paz, carinho, bom humor, perdão, compreensão, união, respeito, caridade, amor, tolerância, alegria. Nesse momento o evangelizador poderá dar exemplos de situações familiares que envolvam os sentimentos citados. (Em uma folha de papel pardo ou quarenta kg. Cole alguns personagens da história, podendo acrescentar outros, ajude ou peça que colem estas palavras ao lado de cada personagem que eles acreditem que desenvolvem estas virtudes ou que precisem trabalhá-las. Fique atento, para que eles se identifiquem como personagens da mesma.) Pode deixá-los pintar os personagens.
Conclusão: A união através dos bons e simples hábitos que nos concede a educação, nos possibilita sermos homens e mulheres de bem, que ama, compreende e perdoa a exemplo de Jesus, daí lembrar, que em todos os momentos de sua vida, Ele, Jesus sempre fez e faz a vontade do Pai.
Nós contamos com um grade recurso, para sermos obedientes , amorosos e generosos como Jesus, que é o Evangelho no Lar. Você faz???
Personagens
P.S.: Pode acrescentar e aproveitar recorte de jornais e revistas.
Prece final
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