OBJETIVOS: Compreender que a crença na existência dos Espíritos, baseia-se na existência de um princípio inteligente fora da matéria; Entender que há vários lugares para onde vão os Espíritos, e que essa divisão depende da elevação moral de cada um deles; Identificar a diferença entre alma e espírito.
SENSIBILIZAÇÃO: Diálogo.
Se alguém perguntasse qual a religião de vocês, o que responderiam?
E quem poderia dizer algumas coisas nas quais os espíritas acreditam?
Irei escrevendo no quadro o que disserem, e vamos tentar fazer uma lista de, pelo menos, quatro ensinamentos espíritas. (Se as crianças tiverem dificuldade, o evangelizador irá dizendo e escrevendo: Deus, Jesus, Espírito, Reencarnação, Caridade, etc.)
Vou contar para vocês o caso de uma garota que também era espírita e o que lhe aconteceu, certo dia, na escola ...
ESTUDO: Narração do caso – Nina acredita em assombração?
Naquela tarde, ao chegar da escola, Nina não entrou correndo pela porta da sala para abraçar mamãe e fazer festinhas em seu gatinho Bóris. Ela estava meio “jururu”, e, pelos seus olhinhos, parecia ter chorado. Que teria acontecido?
Mamãe esperou quando Nina foi lanchar e falou carinhosa:
- Então, filhinha, não quer me contar o que aconteceu? (FIG. 1)
- Não aconteceu nada...
- E desde quando "nada" faz a gente chorar?
- Está bem, mãe, vou lhe contar... Foi o Beto, aquele bobalhão lá da escola...
- O filho da d. Adelaide? Que foi que ele lhe fez?
- A d. Carolina, da secretaria, foi até nossa sala para preencher uns dados que faltavam nas fichas de matrícula. Quando ela perguntou qual era minha religião, eu disse: sou espírita.
- Muito bem. E daí?
- E daí que na hora do recreio o Beto se juntou com outros meninos e começaram a rir de mim, dizendo: - A Nina é espírita... Ela acredita em alma do outro mundo, ela acredita em assombração... (FIG. 2)
- E você se aborreceu com isto?
- No princípio não, mas depois eles me “encheram” tanto que tive vontade de dar um soco neles...
- Por que, ao invés de pensar em dar um soco neles, você não pensou em lhes explicar que não acredita em assombração, mas sim em Espíritos?
- Mas como eu poderia explicar o que é um Espírito?
Pegando Nina pela mão, mamãe a levou até seu quarto. Abrindo o armário, de lá tirou um álbum de retratos. E mostrou à garota duas fotografias, perguntando:
Sabe quem é esta, Nina? (FIG. 3)
- A do lado direito eu sei; é a vovó Marita, que já desencarnou.
- Pois esta do lado esquerdo também é a vovó; só que bem mais nova.
- Puxa, como a vovó era bonita...
- E você sabe, Nina, onde está vovó Marita agora, depois que desencarnou?
- Eu sei; ela está no Mundo Espiritual. Perdeu seu corpo de carne, mas continua a ser a vovó Marita em Espírito.
- E se pudéssemos tirar um retrato da vovó, no Mundo Espiritual, como acha que ela apareceria na fotografia? Como um fantasma, aquela figura que parece vestir um lençol branco?
- Claro que não, mamãe. Ela apareceria em um retrato não muito diferente do que era quando encarnada.
- Pois é, minha querida. O Espírito é assim. Alguém que desencarnou, mas guarda as qualidades que possuía. E, geralmente, a aparência da última reencarnação.
Gostei desta explicação, mãe. Acho até que vou levar os retratos da vovó Marita para o Beto ver. E vou perguntar pra ele se a avó dele, que também já desencarnou, virou fantasma. Aposto que ele vai achar muito melhor e mais certo dizer que ela é um Espírito desencarnado, alguém do jeitinho que ele conheceu ...
Mamãe sorriu da ideia de Nina e a achou interessante.
E vocês, o que acharam da ideia? Será que Beto ia entender o que é um Espírito?
Conversar com as crianças:
O espírito não é um “fantasminha”, é uma energia maravilhosa que não se destrói, que pode viver com o corpo ou sem ele.
Os espíritos que já viveram na Terra e que, por serem bons e nos terem dedicado afeição, têm permissão para amparar-nos, principalmente nos momentos difíceis de nossa vida.
Os espíritos que já viveram na Terra e que, por serem bons e nos terem dedicado afeição, têm permissão para amparar-nos, principalmente nos momentos difíceis de nossa vida.
CONCLUIR que não devemos, assim, sentir medo das pessoas que deixaram a Terra. Elas abandonam o corpo, a sua roupagem para a vida na Terra, mas continuam a viver, a pensar, a sentir, tal como ocorre na Terra. Os espíritos somos todos nós, encarnados ou desencarnados e para explicar melhor essa diferença usamos a palavra alma para falar daqueles que estão encarnados e usamos a palavra Espírito para falar daqueles que desencarnaram
ATIVIDADE: Caixinha de surpresa.
O evangelizador escreverá algumas perguntas bem simples sobre a aula, em várias tiras de papel que serão colocadas em uma caixinha. As crianças tirarão, uma a uma, a sua tirinha, e tentarão responder a questão proposta.
Pode-se fazer uma variação desta Atividade, dividindo-se a turma em grupos em que um sorteará a pergunta para o outro responder, e depois o contrário. Para animar, os grupos (ou duplas) poderão receber crachás coloridos ou outra forma criativa de identificação.
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