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domingo, 17 de julho de 2011

Educação no Lar – Liberdade

Leitura: ESE cap. 17  item 7
Prece inicial


Sensibilização: Perguntar às crianças, o que vem a ser liberdade? E através das respostas, explicar que a liberdade consiste no “poder de fazer, deixar de fazer e escolher, segundo a própria determinação.” Mas temos que nos enquadrar nos limites da Lei Moral, que nos ordena “querer somente aquilo que se deve fazer.”


Objetivos: Levar a criança a compreender, que Liberdade é adquirir autonomia, senso de responsabilidade. O dever de assumir nossos atos, fazendo com que adquiramos consciência reta e aprendamos a subordinar nossas decisões aos imperativos da Razão e do Direito. Livre, em última análise, só é o indivíduo que haja feito tal conquista.
     Muitas vezes confundimos Liberdade com liberdades, desejos como: matar aula, sair de casa e voltar a ela quando bem entender, sem dar satisfação a ninguém, dormir até tarde, etc. É claro que tais liberdades nossos pais não devem dar, pois, vai de encontro ao princípio da verdadeira liberdade.


Estudo: Narrar a história: A Borboleta

     Como todos os garotos travessos, eu tinha a mania de me meter em complicações.
     Depois, para sair delas, saía correndo pra pedir o auxílio da mamãe.
     Ela, porém, sem se irritar e nem me repreender, sempre encontrava um meio de me deixar livre para que eu me desembaraçasse sozinho.
     Para mim, aquilo significava que ela estava se recusando a auxiliar-me. Eu me revoltava em silêncio, sem poder compreender.
     Em uma manhã, às vésperas da primavera, ela gritou o meu nome no jardim. Fui ver o que era. Mostrou-me um casulo castanho, firmemente preso a um ramo de cipreste.
     - Veja, disse-me interessada. A borboleta já está se agitando ali dentro.
     De fato o pequenino cartucho parecia até pular e aquilo me deixou impaciente.
     Eu tinha um canivete no bolso, tirei-o, abri-o e, sem consultar mamãe, disse-lhe:
     - Vou ajudar essa coitada de borboleta a sair daí de dentro.
     Mamãe simplesmente curvou-se sobre o meu ombro, acompanhando a operação.
     Mas, para minha decepção, o que saiu lá de dentro nem era uma larva e nem era uma borboleta. Extremamente frustrado eu olhava o estranho animalzinho quando mamãe me afagou os cabelos e disse com tom especial de afeto na voz:
     - Meu filho, ainda não era o tempo certo. A lagarta estava ativamente trabalhando com uma finalidade: adquirir forças suficientes para que, como borboleta, pudesse alçar voo muito acima de um mundo onde estava acostumada a arrastar-se.
     Eu olhava penalizado, imaginando a lagarta marrom e feia a rastejar. E a multicolorida e cintilante borboleta viajando nos raios do sol. Minha mãe continuou:
     - Sem se preocupar em pensar e compreender, você abriu o casulo com seu canivete. O bichinho, lá dentro, não pode esperar o seu tempo e amadurecer...
     Eu estava com o fato diante de meus olhos: o pequenino ser vivente agora já não podia nem voar, nem rastejar.
     E entendi o que mamãe queria dizer. O ”bichinho” ao qual ela se referia, éramos nós, as crianças.
     Se eu dependesse, indefinidamente, de alguém para resolver os meus problemas, jamais teria capacidade para me desenvolver, isto é, assumir atitudes corretas, amadurecer, deixar de rastejar como uma criança que engatinha e chegar a ser um espírito independente e com liberdade, com capacidade aos mais altos voos.
 

     Nunca mais me esqueci daquele incidente.
     A luta da vida é vencida por etapas: cada uma delas nos prepara para a luta seguinte.
     E a harmonia, a ordem perfeita da Lei que rege a vida, garante a cada um de nós os meios para a vitória. Não se situam lá fora, estão em nosso íntimo.
     E, por isso, o auxílio melhor é aquele que vem de nós, em nosso próprio favor.


Atividade: A critério do Evangelizador

OBS.: Não esqueça de fazer a prece final, envolvendo todas as famílias.

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