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terça-feira, 12 de julho de 2011

Parentesco corporal e parentesco espiritual

Leitura: ESE. cap.14 item 8
Prece inicial 

OBJETIVOS: Esclarecer o ensinamento dado por Jesus “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos”?;  Entender o que é parentesco corporal e parentesco espiritual.


CONTEÚDOS:

  • Jesus ao dizer “Eis aqui meus verdadeiros irmãos” – referindo-se àqueles que não eram seus parentes, que os nossos verdadeiros irmãos são aqueles a quem nos ligamos pelos laços eternos e duráveis do Espírito.
  • Uma das finalidades da família terrena é proporcionar pelos laços do sangue, reajuste de relacionamento entre Espíritos inimigos, atendendo às Leis de Deus – A fraternidade.
  • “A fraternidade é o pacto de Amor Universal entre todas as criaturas”. (André Luiz)
  • Jesus amava a sua família, mas ressaltou o desprendimento familiar como meta que todos devemos atingir, a fim de alcançarmos a liberdade e a fraternidade universal.
  • Os pais passam aos filhos a semelhança do corpo físico.
  • Quando vivemos em família imitamos os pensamentos, palavras e ações de nossos familiares.
  • Nessa convivência, criamos amizade, carinho, amor e desenvolvemos o mesmo jeito de fazer certas coisas.
  • Através da reencarnação voltamos a viver com pessoas que já tivemos contato em outras vidas.
  • Podemos também ter vivido em outros países, ser de outra raça, ter ocupado posições importantes ou mais humildes.
  • A parentela corporal é aquela constituída pelos laços frágeis do sangue e da matéria, que se extinguem com o tempo e, muitas vezes, dissolvem moralmente, já na existência atual.
  • A parentela espiritual é aquela caracterizada pelos laços espirituais fortalecida pela purificação e se perpetua no mundo dos espíritos.
  • Com o estudo e com o Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e conviver na família- Culto do Evangelho no Lar.

ESTUDO:

  • Narrar à história CONDOMÍNIO VILA VERDE.
  • Questionar a narrativa através do diálogo, perguntando:

CONDOMÍNIO VILA VERDE – CAP. V

Fig.1 – Depois de uma semana de chuva o dia amanhecerá ensolarado, com céu todo azul.
D. Rita, a mãe de Pedrinho, achou que Pinduca precisava daquele sol.

Pinduca era um menino de três anos, franzino, com uma barriguinha volumosa e uma cabeça bastante grande em relação ao corpo. Alimentava-se mal, pouco sorria e pouco falava. Por certo, guardava as consequências da vida de muitas carências materiais e afetivas porque tinha passado.
D. Rita desdobrava-se para lhe dar alguns cuidados. Naquele dia ensolarado o menino deveria ir ao Posto Médico tomar vacinas e ao mesmo tempo beneficiar-se do contato com a natureza.
D. Rita pediu que Pedrinho, logo depois do café, levasse o pequeno ao Posto Médico, não muito distante dali.

Fig. 2 – Logo que chegaram ao local, Pedrinho encontrou três colegas que também acompanhavam os irmãos. Os meninos, com ar de zombaria, perguntaram:
             - Onde você arrumou um irmão tão feio e cabeçudo?
             - Ele não fala nada? Tem língua? Ou só barriga?
Pedrinho olhou firmemente e falou:
             - Pinduca fala pouco, mas entende tudo. Essas brincadeiras de mau gosto vão magoá-lo.
Os meninos calaram-se, mas um deles cochichou no ouvido de Pedrinho:
             - Mas que ele é feio e cabeçudo, você não pode negar!
E, apesar do cochicho, todos ouviram e riram-se a valer. Menos o Pedrinho que ficou vermelho.
Logo que Pinduca tomou a vacina, Pedrinho trouxe-o de volta para casa. E foi dizendo para a mãe:
             - Acho melhor eu não sair com o Pinduca. Vou acabar me aborrecendo!
E contou a mãe o que tinha acontecido.

Fig. 3 – D. Rita percebeu a revolta do filho. Sentou-se frente a ele e, acariciando suas mãos falou:
             - Pedrinho, em toda parte encontraremos sempre os que não entendem nossos sentimentos e intenções. O problema é deles, não é o nosso, que é cumprir os nossos deveres com boa vontade e alegria. Não podemos nos contagiar pela provocação dos outros.

Ouvindo a voz meiga da mãe, Pedrinho foi acalmando-se. Refletiu como era feliz viver num lar equilibrado, que o ajudava a melhorar seus sentimentos. E pensou que a felicidade daquele lar também poderia ajudar o Pinduca. Que importava ele ser feio, magrinho e cabeçudo? O importante é que ele se sentia querido para ser feliz!
Chamando Pinduca, apanhou alguns brinquedos e foi para o jardim brincar com seu novo irmão. No começo, o pequenino parecia não ouvir o que Pedrinho falava, mas aos poucos voltou sua atenção para os brinquedos. Segurava-os, repetia os movimentos observava os sons e...

Fig. 4 – Pela primeira vez Pinduca deu uma grande e alegre risada! Pedrinho continuou a estimular o pequeno a brincar. Observou que, a partir daí, ele ria, ria a valer!

Fig. 5 – Nessa hora, Didi, o irmão de Pinduca e outros meninos chegavam da escola. Todos pararam admirados.
             - Este é outro Pinduca! – diziam.
Pedrinho sentiu-se vitorioso. Tinha conseguido fazer Pinduca feliz!
Estavam começando as primeiras colheitas da paciência e do amor na família. 

1.   O que Pinduca ouviu dos colegas de Pedrinho poderia prejudicá-lo? Por quê?
2.   Pedrinho agiu bem pedindo que os colegas respeitassem o menino?
3.   Por que disse à mãe que não ia sair com Pinduca para evitar problemas? Estava certo?
4.   O que Pedrinho achava de sua família? Ele sentia gratidão?
5.   Devemos ter respeito e gratidão aos pais mesmo quando eles não são bons pais?
6.   O que vocês acham que está transformando o Pinduca em um menino feliz?
  

ATIVIDADES:

Distribuir para cada criança uma folha de papel colorido, dobrada em sanfona, com o traçado de um boneco, feito em pilot escuro. Pedir que cada um recorte pelo traçado, abra o papel, colocando o recorte numa folha.
Abaixo da colagem a evangelizadora escreverá uma frase sobre a família, dita pela criança.

  • Organizar um painel com os trabalhos.
  • Meditar: Aceito minha família como é e ofereço-lhe a paz.





 

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