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domingo, 14 de agosto de 2011

As Consequências na vida atual - 7 a 10 anos

Objetivos: Identificar a Lei de Ação e Reação com consequências em diferentes existências; Reconhecer que a Misericórdia Divina permite que reparemos os nossos erros, pela dedicação na prática do bem, isto é, pelo exercício da Lei de Amor; Reconhecer que a perseverança é condição indispensável para o progresso.


Sensibilização: Trazer pequenos envelopes, onde dentro haverá papel com tarefas que deverão ser executadas pelas crianças. Cada criança deverá escolher um envelope e executar a tarefa.
Ex. Um abraço na criança mais baixa, um beijo na criança mais alta, montar um quebra cabeça (trazer o quebra cabeça), cantar uma música da evangelização, de olhos vendados descobrir algo, ler um pequeno texto, etc...

Levar o grupo a refletir, através de perguntas, como:
– Cada um se esforçou para executar sua tarefa?
– O tempo todo? Ou alguém desanimou?
– E você, (fulano), que montou o quebra-cabeça, teve vontade de continuar até o fim?
– É importante não desistir quando aparece a dificuldade?
– Para não desistir é preciso ter vontade forte ou pernas fortes?

Estudo: Narrar a história - Lucas, O APRENDIZ DE PALHAÇO
Lucas era um menino de seis anos que, por qualquer coisa, desanimava.

Fig.1- Quando foi para a escola, não queria se separar de sua mãe. Chorava, chorava, e não ficava na escola.

Fig.2- Quando cresceu mais um pouco e brincava com os amiguinhos, ficava desanimado na hora de guardar os brinquedos...

Fig.3- Lucas gostou de aprender a ler. Mas, escrever!... dava muito trabalho, dizia.
Enquanto isso, seus colegas já estavam escrevendo no caderno e com uma letra bem bonita!

Fig.4- Mas um dia muitas carroças de um circo chegaram à cidade onde o menino morava.
Armaram o circo e começaram a preparar o espetáculo da inauguração.
Lucas todas as tardes ia ver os ensaios. E observava com atenção o palhacinho Curumim, neto do dono do circo.
Ele andava com as mãos, de pernas para o ar, dava cambalhotas e até caminhava sobre uma corda, sem cair.
Um dia Lucas tomou coragem e perguntou a Curumim se era muito difícil conseguir fazer aquelas coisas.
O palhacinho disse que no começo era muito difícil mas, tendo vontade forte, tudo se aprendia .
Depois da conversa, Curumim pediu ao avô para também treinar o novo amigo Lucas.
O dono do circo aceitou, desde que os pais do menino permitissem.
Tudo combinado, Lucas começou os ensaios. No começo tudo era difícil. Os dias iam passando e tudo pareceu mais fácil. Quando Lucas errava, repetia o exercício até acertar.

Fig. 5- No dia da inauguração do circo, dois palhacinhos quase do mesmo tamanho entraram vestidos iguaizinhos. Fizeram muitas piruetas e brincadeiras. Lucas só não tinha aprendido a andar na corda, mas sabia que, mais tarde, com o treino, poderia aprender. Os palhacinhos receberam muitas e muitas palmas.
Os colegas de Lucas quase não acreditaram.
Como Lucas se tornou tão corajoso? Como ele havia mudado tanto?
E desde aquele dia Lucas teve coragem para vencer qualquer dificuldade.


Explicar o conteúdo da história:
– Como era o Lucas na escola?
– E depois que foi aprender os exercícios de palhacinho?
– O que mudou no menino?
– Podemos aprender o que queremos? Como?


Concluir que:
- Quando temos força de vontade, perseveramos e vencemos as dificuldades.
- Deus, nosso Pai do Céu, nos deu a vontade, que deve ser usada para fazer coisas boas.
Reencarnarmos para nos tornarmos pessoas melhores. Reencarnamos para evoluir.
Ainda com o grupo em círculo, perguntar se alguém quer contar alguma dificuldade que já teve e conseguiu vencer pela força de vontade.


ATIVIDADE CRIATIVA: Apresentar as histórias sem texto (anexos 1 e 2). Pedir que o grupo as observe bem e depois conte as histórias.










Situação do Espírito Reencarnante - 7 a 10 anos

Objetivo: Compreender que a reencarnação é a oportunidade que Deus nos concede de progredirmos junto aqueles que nos amam; Entender a programação reencarnatória como a oportunidade para reparar os nossos erros e juntos desenvolvermos o sentimento do amor uns pelos outros.


Sensibilização: Perguntar às crianças – Quem é filho único? Você gostaria de ter irmãos? Quem tem irmãos, gostaria de ter mais? Por que? É bom ser filho único? Por que? Você gosta de dividir as suas coisas com os seus irmãos? Quais as suas maiores dificuldades na convivência familiar? Vocês saberiam explicar por que Deus criou a família?

R:”Quis Deus que por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.” (LE 774)


Estudo: Narrar a história – Um filho especial
Rafael, filho mais velho do seu Agenor, estava sentado no jardim com jeito de muito aborrecido.
            Jorginho que passava por ali, percebeu o estado de Rafael e aproximou-se. Talvez pudesse ajudá-lo. Sentou-se a seu lado e puxou conversa com o seu jeitinho muito especial.  O rapaz abriu o coração:
        - Não acho direito toda a família passar necessidade para poder cuidar de uma criança que veio do orfanato. Afinal, eu e minha irmã é que somos filhos. Temos nossos direitos!
            - E qual a necessidade que você está passando? – perguntou Jorginho.
           - Ora, o frio já chegou. E veja como o meu casaco está surrado! E também fora de moda.
            - Apenas isso? – perguntou Jorginho.
         - Apenas isso? E o dinheiro do cinema? Agora só uma vez por mês! ... Economias forçadas para comprar remédios para Netinho! ... Por que meus pais não escolheram um menino mais forte, que desse menos trabalho e menos despesa?
         - Por certo porque Netinho era mais necessitado. E poucas pessoas querem uma criança assim. Rafael ...

            O diálogo prosseguiu, mas Rafael parecia não mudar o seu ponto de vista, resultado do egoísmo que dominava seu coração ...

Explorar a história, levando o grupo a refletir e expressar-se a partir de questões como:
- Por que Rafael estava sentado no jardim, tão aborrecido?
- Isso acontece com frequência nas famílias?
- A economia necessária, naquela ocasião, era por um motivo justo ou não?
- Se aplicarmos o que Jesus nos aconselhou de “fazer aos outros o que queremos que nos façam” qual decisão será certa?
- Rafael mudou sua opinião?
- Será que você conseguiria ajudar Rafael a perceber o quanto estava errado?
- Que argumentos você usaria para orientar Rafael? E que final você daria à nossa história?

Converse com as crianças sobre a necessidade de nos melhorarmos para sermos felizes. Ser feliz é irresistível. Uns aprendem mais cedo e se decidem logo pelo bem, outros demoram mais um pouco, mas ninguém fica para sempre no erro e, por isso, ninguém sofre para sempre. Deus nos dá sempre a oportunidade de consertarmos os nossos erros e aprendermos cada vez mais.
Cada um de nós reencarna com o necessário para o nosso aprendizado. A reencarnação é sempre oportunidade de evolução para o Espírito.
O momento da nossa infância é muito importante para o nosso crescimento como espírito, pois é nesse período que os pais, os professores, os evangelizadores tem a oportunidade de nos auxiliar com estudo, esclarecimento e muita educação, para domarmos as nossas más tendências.

Vamos refletir como é importante o momento que estamos vivendo hoje, no lar, na escola e na Casa Espírita. Estamos valorizando realmente esse momento? Estamos procurando aprender para não cairmos nos mesmos erros do nosso passado de espírito imortal? O que é mais difícil para você nesse momento? O que você já consegue exercitar? Vamos lembrar a mensagem de Jesus sobre o semeador?
“Quanto mais o bem se faz mais rico de bem se fica..”
Estamos colhendo hoje o que semeamos no passado, mas ainda continuamos a semear para o futuro. O que você tem semeado?
Vamos fazer um exercício juntos, para verificar o nosso aprendizado?


Atividade 1: Pedir que as crianças completem a frase com a sua consequência.
(Trazer as frases soltas, conforme as respostas vá colando num cartaz cada frase, auxilie as crianças que não sabem ler, nesse momento há necessidade do auxílio dinâmico da monitoria, interaja com os seus monitores) Se houver possibilidade trazer gravuras que possam ilustrar o cartaz.

1 – Quando brigo com alguém, fico ....
2 – Quando obedeço aos meus pais, eu fico .......
3 – Quando eu estudo para a prova minha nota é .... e isso me deixa muito ......
4 – Quando ajudo alguém fico muito .....
5 – Quando  alguém briga comigo eu ....
6 – Fico feliz quando ....
7 – Fico triste quando ....
8 – Preciso me esforçar muito para .....
9 – Sou uma criança muito ..... por isso no futuro serei ....
10 – Quando eu faço o que Jesus ensinou eu .....


Atividade 2 : Desenhar o final da história escolhida pelo grupo.



O Estado do Espírito - 7 a 10 anos

OBJETIVOS: A criança deverá ser capaz de perceber:
- Que a situação do Espírito depois da morte do corpo depende do bem ou do mal que haja feito.
- Que a recuperação do Espírito não se dá como num passe de mágica.
- Que o Espírito adormece no plano espiritual, a fim de renovar as suas forças.
- Que quando a alma se liberta do corpo, amplia-se a sua visão (Espírito) e ele pode ver tanto os Espíritos desencarnados, quanto os encarnados.


Sensibilização: Apresentar gravura que mostre o Sistema Solar e dê uma ideia da grandeza do Universo. Verificar o que o grupo sabe sobre o movimento da Terra e dos outros planetas em torno do Sol. (Com as crianças menores falar do Universo como Criação de Deus – As muitas moradas da Casa do Pai)      
- Levar o grupo a observar a gravura, para que constate que a Terra é um pequeno ponto no Universo.
Questionar: A Terra, onde vivemos, é um pequeno mundo entre bilhões de outros no Universo.
Vocês acham possível só a Terra ser habitada?
Jesus nos ensinou: “ A casa de meu Pai tem muitas moradas”
– Qual é a casa do Pai? E onde são essas moradas?
– Será que quem morre vai viver em algum lugar desse Universo?


ESTUDO: Cineminha – fronteiras da vida  
NARRADOR- Rogério e Eduardo estavam saindo da escola. Combinavam o horário para encontrarem-se no local da competição de judô. Rogério sonhava em trazer a medalha de vencedor, concorrendo pela escola. Logo que o sinal de trânsito tornou-se verde, os jovenzinhos, em conversa animada, caminharam para a travessia da larga avenida próxima à escola. De repente perceberam que um carro aproximava-se em alta velocidade. Tentaram recuar...    
O choque foi inevitável. Vários transeuntes tentaram prestar socorro. A ambulância foi chamada e em poucos minutos estava no local. Em estado grave, Rogério foi levado para um hospital.
Eduardo, porém, morrera imediatamente. A escola incumbiu-se de dar a dolorosa notícia aos pais e auxiliar nas providências para o enterro do corpo de Eduardo. No hospital a equipe médica tudo fazia para salvar a vida de Rogério, mas o estado dele agravava-se. Os médicos permitiram que a mãe permanecesse a seu lado.

Fig. 1- Pela madrugada, Rogério, inconsciente, pareceu ouvir uma voz conhecida. Olhou e viu, junto à sua mãe, a prima Clotilde, que já havia morrido há alguns anos. Estava mais bonita do que nunca e irradiava uma claridade suave.                                   
                                                                               
Fig. 2- Rogério quis falar-lhe, mas não conseguiu. Clotilde aproximou-se dele, passou a mão demoradamente sobre sua cabeça e seu coração. Rogério não mais sentiu dores. Adormeceu e, de vez em quando, como num pesadelo, ouvia sua mãe chorando muito e pedindo que não a deixasse, o que tornava Rogério muito aflito. Em determinado momento, Clotilde chamou-o:– Rogério, podemos partir agora. Fique tranquilo.                                        
                                        
Fig. 3- Rogério sentiu que deixou o corpo, saiu pela porta e, sempre amparado pela prima, viu-se como que “voando” pelo espaço. Suavemente adormeceu.

Fig 4- Quando acordou estava num quarto diferente. A porta do quarto abriu-se e junto com Clotilde, entraram alguns familiares de Rogério. Mas ... todos eles já tinham morrido! O rapaz concluiu rápido e falou com tranquilidade, pois já tinha conhecimento da vida depois da morte: 
– Ah! Eu também morri, não é, Clotilde?                                  
                                                    
        
Fig. 5- Enquanto os familiares abraçavam felizes o recém-chegado, Clotilde explicou: – Não, Rogério. Você apenas deixou o corpo físico, mas não morreu. Todos nós continuamos a viver. Apenas em outro plano da vida. E Deus permitiu que você ficasse morando conosco.
– Interessante, Clotilde, que não tenho mais dores, mas sinto-me muito fraco.
- Um médico virá vê-lo daqui a pouco.                                                                                       

Fig. 6- Depois que todos saíram, entrou um simpático médico que examinou e conversou com Rogério. Em seguida encheu um copo com água e concentrou-se como se estivesse orando.
De suas mãos saíam raiozinhos de luz que se misturavam à água. No final o médico falou:
– Esta água tem o remédio de que precisa. Para você fortalecer-se, precisará ajudar com bons pensamentos de coragem e alegria. 
Não pense, por enquanto, no que deixou na Terra. Este será seu treinamento todos os dias.                                                                                   
                         
Fig. 7- Em pouco tempo, Rogério sentiu-se revigorado. Clotilde pôde levá-lo para passear e ele viu, surpreso, que tudo se assemelhava à Terra, porém com mais beleza: casas, escolas, árvores e flores. Pessoas também passavam ligeiras em direção ao trabalho.
Na visita à escola, Rogério matriculou-se, pois recebera permissão do médico.
E, no dia seguinte, começou uma nova fase na vida espiritual do jovem...

Ao final, estimular o grupo a falar a respeito do que ouviu e esclarecer receios e dúvidas. Expor com naturalidade, evitando ideias e emoções relacionadas ao imaginário, fantástico ou sobrenatural.

Conceitos que devem ser esclarecidos, a partir da narrativa:
- A morte é apenas o fim da vida física. O Espírito continua a viver sem o corpo.
- Na ocasião da morte do corpo, somos ajudados, de acordo com nosso merecimento por amigos e parentes já desencarnados que nos transmitem paz e confiança.
- O desencarnado sente-se aflito quando alguém se lembra dele com desespero e se sente aliviado quando alguém ora por ele.
- Depois da morte não há um céu como prêmio, nem um inferno como castigo, mas sim a continuação da vida, com o resultado dos atos praticados.
- Os laços de amor continuam depois da morte e, por isso, os familiares que se amam e têm afinidade podem permanecer reunidos.
- Os Espíritos bondosos sempre têm um aspecto saudável.
- Embora não tenha corpo físico, o desencarnado às vezes pode sentir dores ou cansaço, que são apenas impressões deixadas pelo que sofreram durante a vida, isto é, são aflições causadas pelo pensamento.
- Em situações especiais, o Espírito pode comunicar-se com o nosso mundo através de pessoas que têm mediunidade. Esta comunicação pode ser pela escrita ou por outros meios


Atividade: Desenhar o que achamos que tem no plano espiritual (Cada criança deverá apresentar o seu trabalho).









A alma após a morte; Separação da alma e do corpo; Perturbação espiritual – 0 a 6 anos

Objetivos: Entender o que acontece com a alma após a morte, que ela mantém a individualidade, se sente envergonhada se praticou o mal e se regozijada se praticou o bem e que ela passa por alguma perturbação ao chegar ao mundo espiritual.

Sensibilização: Observar a figura do Sol atrás das nuvens. Fazê-las refletirem que mesmo que nós não estejamos vendo o Sol, sabemos que ele esta lá. Assim, é o mundo espiritual, nós não o vemos, mas, sabemos que ele está lá com muitos amigos, parentes, nos amparando e nos ajudando dia-a-dia.

Estudo: narrar a história “A separação” – usar fantoches ou dramatizar a história com as crianças.
            D. Simone andava muito preocupada com André; seu avô paterno havia desencarnado há algum tempo e ele estava muito triste.
            -- André, meu filho! Não fique assim, sei que você sente muito a falta de seu avô, mas é preciso que você encare esta separação de outra forma, ela é temporária, nós já conversamos sobre isto.
            -- Eu sei mamãe; eu entendo que nós somos eternos, que só nosso corpo físico morre, e que nós iremos nos reencontrar um dia. Mas fico preocupado com o vovô, lá no plano espiritual sozinho; como será que ele está se sentindo?
            -- André, ele não está sozinho. Vamos pensar um pouco: Deus é tão bondoso e se preocupa tanto conosco, que Ele sempre coloca ao nosso lado, um Espírito amigo e protetor, com quem sempre podemos contar nas horas mais difíceis, não é verdade?
            -- É mamãe!
            -- Então, você acha que lá no plano espiritual não há ninguém para cuidar de seu avô?
            -- Acho que você tem razão! Mas quando desencarnamos o que acontece conosco mamãe?
            -- O Espírito se desliga do corpo físico e nós vamos para o plano espiritual. Deus sempre coloca Espíritos amigos e protetores ao nosso lado, para nos ajudar neste momento, às vezes, são amigos ou parentes que já se foram que irão nos receber em nosso novo lar.
            -- Mas todo mundo vai para o mesmo lugar?
            -- Eu já lhe expliquei que não existe céu nem inferno; o que acontece é que somos atraídos para lugares que têm uma energia parecida com a nossa. Um espírito que tem bom coração vai para perto de Espíritos iguais a ele; os Espíritos que ainda são maus vão para junto de Espíritos semelhantes a eles.
            -- Estes Espíritos maus serão sempre assim?
            -- Não, meu filho! Deus dá a todos uma nova chance. Quando um Espírito que errou compreende seu erro e se arrepende ele sente um grande remorso e depois sente a necessidade de reparar este erro. Seu coração, através da vontade de fazer o bem a quem magoou, se enche de energias boas e isto o leva para perto de bons Espíritos.
            -- Vovô é tão bom, acho que ele está bem, não é mamãe?
            -- Claro meu filho! Seu avô é um ótimo espírito, sempre fez o bem, ajudou muitas pessoas, não tem maus sentimentos e já compreende os ensinamentos de Jesus. Para o bem dele, você não pode ficar aí triste para sempre. Toda vez que pensamos em quem já desencarnou, nos ligamos a este Espírito e nossos pensamentos transmitem-lhes nossos sentimentos de alegria, otimismo, saudade, dor, tristeza; por isso sempre devemos nos lembrar dele de uma maneira feliz e otimista, para que estes pensamentos possam ajudar e alegrá-lo no plano espiritual. Sempre que pudermos, devemos fazer uma oração, pois a oração lhe faz bem, ilumina seu coração e mata a saudade que ele também sente de nós.
            Os olhos dele se iluminaram, ergueu suas sobrancelhas demonstrando que tivera uma grande ideia.
            -- Já sei, vou agora mesmo fazer uma oração para o vovô, assim ele vai saber que sinto saudades e não estou tão triste como antes!
            André fez sua oração e sentiu que seu coração se enchia de esperança e alegria, pois agora já entendia esta difícil separação.

Concluir: A alma após a morte volta a ser espírito, isto é volta ao mundo dos espíritos, donde se apartara momentaneamente. A alma após a morte conserva a sua individualidade, jamais a perde. A alma passa algum tempo em estado de perturbação, após deixar o corpo. Essa perturbação depende da elevação de cada um.

Atividade: pintar a gravura do Sol atrás das nuvens.