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domingo, 14 de agosto de 2011

Livre arbítrio; fatalidade; conhecimento do futuro - 7 a 10 anos

Objetivos: Sensibilizar-se para o estudo da Lei de Liberdade e da felicidade que a liberdade com responsabilidade proporciona.


Sensibilização: mencionar algumas ações para o grupo responder se são boas ou más, justificando:
– Experimentar uma bebida forte, mesmo sabendo que não lhe fará bem, para não ser criticado pelos colegas.
– Continuar na cama até tarde, enquanto os familiares, que também trabalham fora, estão sobrecarregados nas tarefas domésticas.
– Conversar com um colega novo do trabalho ou da escola, mesmo quando todos o considerem antipático.
– Ficar em casa estudando para fazer prova em vez de sair com os amigos.
– Sair e não avisar aos familiares se vai demorar ou não (mesmo já sendo adulto).
Conversar com o grupo a respeito do uso da liberdade, com e sem responsabilidade. Cada ato nosso tem uma consequência para nós mesmos, em primeiro lugar, para a nossa família e para a sociedade. Cada um tem a liberdade de pensar e agir - o livre arbítrio.

Vocês sabem o que é livre-arbítrio?

Estudo: Contar a história de um menino que aprendeu a usar a liberdade: zito

Fig.1- Zito era um menino que morava numa casa feita de tábuas e zinco sobre paus na beira de uma maré. A mãe de Zito trabalhava na casa de uma senhora em outro bairro. Zito tinha de cuidar do seu irmão Zezinho, ainda um bebê com menos de um ano. A mãe dos meninos deixava as mamadeiras prontas na casa de D. Florência, uma vizinha que tinha geladeira.

Fig.2- Na hora das mamadas, Zito buscava as mamadeiras levando o irmãozinho, que não podia ficar sozinho.

Fig. 3- Às vezes, no caminho, ficava brincando com os colegas. Jogava bola ou empinava pipa. Nessas horas, deixava o Zezinho sentado no chão, ao seu lado. Isto quando não brincava de esconder, correndo com o irmão no colo. Chegavam suados na casa de D. Florência, que alertava:
– Zito, venha logo com o Zezinho. Eu dou a mamadeira para ele e você brinca com os meninos.
 Mas Zito não atendia. Um dia ele chegou na casa de D. Florência pálido e chorando.
D. Florência perguntou:
– Que foi isto, meu filho? Por que está chorando? Cadê o Zezinho?
– Não sei. Fui brincar de pegar, deixei o Zezinho com uma menina e ela desapareceu. E agora?
Minha mãe vai brigar muito comigo.
– Vamos imediatamente procurar a menina. Como ela é? Qual a roupa que usava?
Mas, Zito não sabia, porque, na vontade de brincar, nem reparara na menina.
Procuraram muito e bem mais tarde chegou a notícia: uma menina tinha levado um bebê ao Posto de Saúde porque ele estava passando mal.

Fig. 4- D. Florência e Zito correram para ver a criança. Quando Zito viu o irmãozinho, ficou aliviado! Compreendeu que tinha usado mal a sua liberdade, colocando em risco o bem-estar e até a vida do seu irmão.

Fig. 5- No ano seguinte, para que o Zito pudesse estudar, D. Florência ofereceu-se para tomar conta do Zezinho, durante o horário das aulas. Zito passou a estudar muito, fazendo uso do seu tempo livre para crescer e ser “gente de verdade.”          
(colaboração de cléo de albuquerque mello)

Através do diálogo esclarecer que:
- O uso da liberdade traz sempre consequências boas ou más. Se agirmos bem, seremos respeitados. Se não, seremos logo conhecidos como alguém que não cumpre a palavra.
- O uso da liberdade está sempre ligado à responsabilidade. Quando assumimos um compromisso temos de fazer o que prometemos - essa é uma atitude digna.
- A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
- Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma.
- A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.


Atividade: apresentar três situações para que as crianças avaliem se as atitudes foram corretas e as consequências de cada uma.

Situação 1:
Num dia de muita chuva a mãe, o pai e a tia estavam sentados conversando. Sem pedir à mamãe, o menino saiu para a casa do amigo com seu cachorrinho. Ele fez bem? O que pode acontecer?

Situação 2:
A professora avisou que quem acabasse o trabalho podia sair de sala e esperar sentado no banco do corredor até todos acabarem. Sem falar com a professora três crianças foram para o banheiro brincar com água. Eles agiram bem? O que pode acontecer?

Situação 3:
A mãe leva os dois filhos ao ponto do ônibus e pede ao motorista para deixá-los na porta da escola. O ônibus enche e os meninos resolvem descer antes da escola, num campo de futebol. O que pode acontecer?
As crianças deverão dramatizar cada situação à medida que for apresentada, reforçando a atitude correta.







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