Pesquisa

domingo, 14 de agosto de 2011

Gozos dos bens terrenos; necessário e supérfluo; privações voluntárias; mortificações – 7 a 8 anos

Objetivos: Estudar a Lei de Conservação para conhecer a revelação dos Espíritos sobre como devemos proceder em relação ao que é necessário e ao que é supérfluo na nossa vida. Lembrando que é natural o desejo do bem-estar e que Deus só proíbe o abuso, por ser contrário à conservação.


Sensibilização: Distribuir uma folha de papel e ensinar as crianças a fazerem um barquinho. Explicar que cada um irá fazer uma viagem imaginária no seu barco para qualquer lugar da Terra e terá direito de levar apenas três coisas.
Ouvir o grupo e esclarecer: Há necessidades básicas, ou seja, indispensáveis à vida. Precisamos por exemplo:
- de alimento e água para sobrevivermos em qualquer lugar.
- de um casaco se estivermos numa região muito fria. Esse casaco precisa aquecer o corpo, mas pode ser simples, ou pode ser bordado, ou com etiqueta de marca famosa; isso é supérfluo, isto é, não faz falta porque não influi na sua finalidade.
Quando percebemos o que necessitamos realmente, evitamos muitos aborrecimentos, como veremos no estudo a seguir.

Estudo: Narrar a história – Vovô Samuel

Fig. 1 – Vovô Samuel sabia fazer muitas coisas. O que as pessoas não precisavam mais, ele transformava em coisas úteis. Com uma latinha de refrigerante e algumas tampinhas ele fazia um carrinho. Com rolinhos de papel higiênico e papéis coloridos fazia lindos foguetinhos. E também porta-lápis e até trenzinhos.

Fig.2 – Um dia as crianças levaram para o vovô Samuel um caixote que encontraram na feira.
Durante alguns dias, as crianças ouviram o toc-toc do martelo e o roc-roc do serrote no quintal do vovô. Finalmente, ele apareceu com a surpresa: uma linda casa para os passarinhos. As crianças colocaram a casa na árvore.

Fig.3 – O vovô Samuel gostava de ver os passarinhos livres. Eles entravam e saíam da casa na hora que queriam.

Fig.4: Um dia vovô Samuel estava perto da janela e ouviu uma conversa entre João e Rafael.
- Olha só que trenzinho bonito a mamãe comprou para mim. Você tem um trenzinho?
- Eu não tenho. Minha mãe ia comprar um, mas o meu irmãozinho ficou doente e ela teve de usar o dinheiro para comprar remédios – disse Rafa.
- E você ficou triste?
- Fiquei... Mas quando eu vi o meu irmãozinho curado e brincando, fiquei contente! O meu irmão é mais importante que um trenzinho.

Fig.5: Vovô Samuel foi até o seu baú e pegou um trenzinho que tinha acabado de fazer. Sabem para quem ele deu? Deu-o ao Rafa. O menino arregalou os olhos de alegria! E correu para brincar com seu amigo.

Dialogar a respeito da história através de perguntas, tais como:
- O que vovô Samuel fazia com as coisas que as pessoas não precisavam mais?
- Vocês acham que o Rafa gostaria de ganhar um trenzinho?
- Ele compreendeu porque a mamãe não comprou um trenzinho para ele?
- O que era mais necessário: o remédio para o irmão ou o trenzinho?


Reflexão: Refletir junto com as crianças:
- Na vida precisamos fazer escolhas, e por isso, é necessário pensar bem antes de tomar a decisão.
- Não é errado querer ter as coisas. É importante saber se é o momento certo de tê-las, e qual a utilidade dessas coisas na nossa vida.
- Muitas vezes queremos ter as roupas da moda, ou outra coisa que a televisão diz que é boa. Quando não temos, ficamos tristes ou zangados.
- Sofremos, então, não por não termos as coisas que queremos, mas por não valorizar as coisas que temos.


Concluir que:
- Fazer o bem nos tornam felizes.
- Não devemos guardar sem necessidade o que falta a outra pessoa.
- Não é errado querer coisas, mas precisamos, durante a vida, estabelecer prioridades, ou seja, planejá-las de modo a atender às necessidades que são mais importantes: a segurança, a saúde física e mental.


Atividade: Distribuir papel, lápis de cor e hidrocor para cada criança, pedindo que elas dobrem a folha ao meio e que desenhem, em uma metade da folha, o local em que cada um desejaria ir numa grande aventura; e na outra metade, o que realmente necessitam levar para a viagem. Cada criança poderá apresentar o seu trabalho.






Nenhum comentário:

Postar um comentário