Pesquisa

domingo, 14 de agosto de 2011

O Estado do Espírito - 7 a 10 anos

OBJETIVOS: A criança deverá ser capaz de perceber:
- Que a situação do Espírito depois da morte do corpo depende do bem ou do mal que haja feito.
- Que a recuperação do Espírito não se dá como num passe de mágica.
- Que o Espírito adormece no plano espiritual, a fim de renovar as suas forças.
- Que quando a alma se liberta do corpo, amplia-se a sua visão (Espírito) e ele pode ver tanto os Espíritos desencarnados, quanto os encarnados.


Sensibilização: Apresentar gravura que mostre o Sistema Solar e dê uma ideia da grandeza do Universo. Verificar o que o grupo sabe sobre o movimento da Terra e dos outros planetas em torno do Sol. (Com as crianças menores falar do Universo como Criação de Deus – As muitas moradas da Casa do Pai)      
- Levar o grupo a observar a gravura, para que constate que a Terra é um pequeno ponto no Universo.
Questionar: A Terra, onde vivemos, é um pequeno mundo entre bilhões de outros no Universo.
Vocês acham possível só a Terra ser habitada?
Jesus nos ensinou: “ A casa de meu Pai tem muitas moradas”
– Qual é a casa do Pai? E onde são essas moradas?
– Será que quem morre vai viver em algum lugar desse Universo?


ESTUDO: Cineminha – fronteiras da vida  
NARRADOR- Rogério e Eduardo estavam saindo da escola. Combinavam o horário para encontrarem-se no local da competição de judô. Rogério sonhava em trazer a medalha de vencedor, concorrendo pela escola. Logo que o sinal de trânsito tornou-se verde, os jovenzinhos, em conversa animada, caminharam para a travessia da larga avenida próxima à escola. De repente perceberam que um carro aproximava-se em alta velocidade. Tentaram recuar...    
O choque foi inevitável. Vários transeuntes tentaram prestar socorro. A ambulância foi chamada e em poucos minutos estava no local. Em estado grave, Rogério foi levado para um hospital.
Eduardo, porém, morrera imediatamente. A escola incumbiu-se de dar a dolorosa notícia aos pais e auxiliar nas providências para o enterro do corpo de Eduardo. No hospital a equipe médica tudo fazia para salvar a vida de Rogério, mas o estado dele agravava-se. Os médicos permitiram que a mãe permanecesse a seu lado.

Fig. 1- Pela madrugada, Rogério, inconsciente, pareceu ouvir uma voz conhecida. Olhou e viu, junto à sua mãe, a prima Clotilde, que já havia morrido há alguns anos. Estava mais bonita do que nunca e irradiava uma claridade suave.                                   
                                                                               
Fig. 2- Rogério quis falar-lhe, mas não conseguiu. Clotilde aproximou-se dele, passou a mão demoradamente sobre sua cabeça e seu coração. Rogério não mais sentiu dores. Adormeceu e, de vez em quando, como num pesadelo, ouvia sua mãe chorando muito e pedindo que não a deixasse, o que tornava Rogério muito aflito. Em determinado momento, Clotilde chamou-o:– Rogério, podemos partir agora. Fique tranquilo.                                        
                                        
Fig. 3- Rogério sentiu que deixou o corpo, saiu pela porta e, sempre amparado pela prima, viu-se como que “voando” pelo espaço. Suavemente adormeceu.

Fig 4- Quando acordou estava num quarto diferente. A porta do quarto abriu-se e junto com Clotilde, entraram alguns familiares de Rogério. Mas ... todos eles já tinham morrido! O rapaz concluiu rápido e falou com tranquilidade, pois já tinha conhecimento da vida depois da morte: 
– Ah! Eu também morri, não é, Clotilde?                                  
                                                    
        
Fig. 5- Enquanto os familiares abraçavam felizes o recém-chegado, Clotilde explicou: – Não, Rogério. Você apenas deixou o corpo físico, mas não morreu. Todos nós continuamos a viver. Apenas em outro plano da vida. E Deus permitiu que você ficasse morando conosco.
– Interessante, Clotilde, que não tenho mais dores, mas sinto-me muito fraco.
- Um médico virá vê-lo daqui a pouco.                                                                                       

Fig. 6- Depois que todos saíram, entrou um simpático médico que examinou e conversou com Rogério. Em seguida encheu um copo com água e concentrou-se como se estivesse orando.
De suas mãos saíam raiozinhos de luz que se misturavam à água. No final o médico falou:
– Esta água tem o remédio de que precisa. Para você fortalecer-se, precisará ajudar com bons pensamentos de coragem e alegria. 
Não pense, por enquanto, no que deixou na Terra. Este será seu treinamento todos os dias.                                                                                   
                         
Fig. 7- Em pouco tempo, Rogério sentiu-se revigorado. Clotilde pôde levá-lo para passear e ele viu, surpreso, que tudo se assemelhava à Terra, porém com mais beleza: casas, escolas, árvores e flores. Pessoas também passavam ligeiras em direção ao trabalho.
Na visita à escola, Rogério matriculou-se, pois recebera permissão do médico.
E, no dia seguinte, começou uma nova fase na vida espiritual do jovem...

Ao final, estimular o grupo a falar a respeito do que ouviu e esclarecer receios e dúvidas. Expor com naturalidade, evitando ideias e emoções relacionadas ao imaginário, fantástico ou sobrenatural.

Conceitos que devem ser esclarecidos, a partir da narrativa:
- A morte é apenas o fim da vida física. O Espírito continua a viver sem o corpo.
- Na ocasião da morte do corpo, somos ajudados, de acordo com nosso merecimento por amigos e parentes já desencarnados que nos transmitem paz e confiança.
- O desencarnado sente-se aflito quando alguém se lembra dele com desespero e se sente aliviado quando alguém ora por ele.
- Depois da morte não há um céu como prêmio, nem um inferno como castigo, mas sim a continuação da vida, com o resultado dos atos praticados.
- Os laços de amor continuam depois da morte e, por isso, os familiares que se amam e têm afinidade podem permanecer reunidos.
- Os Espíritos bondosos sempre têm um aspecto saudável.
- Embora não tenha corpo físico, o desencarnado às vezes pode sentir dores ou cansaço, que são apenas impressões deixadas pelo que sofreram durante a vida, isto é, são aflições causadas pelo pensamento.
- Em situações especiais, o Espírito pode comunicar-se com o nosso mundo através de pessoas que têm mediunidade. Esta comunicação pode ser pela escrita ou por outros meios


Atividade: Desenhar o que achamos que tem no plano espiritual (Cada criança deverá apresentar o seu trabalho).









Nenhum comentário:

Postar um comentário