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terça-feira, 6 de setembro de 2011

As Manifestações Físicas Espontâneas – Arremesso de objetos - 8 a 10 anos

OBJETIVOS: Compreender que para realização desses fenômenos (arremesso de objetos), voluntária ou involuntariamente, há quase sempre a necessidade de uma pessoa dotada de aptidão especial, e que também há necessidade da permissão dos Espíritos Superiores; Compreender que tais manifestações raramente ocorrem em lugares ermos (desertos), se produzem em sua maioria em casas habitadas; Entender que nesses casos não se deve ter medo, pois a presença desses Espíritos pode incomodar, mas não é perigosa.

SENSIBILIZAÇÃO: O evangelizador deverá levar objetos que sirvam para serem jogados, lançados, através do impulso de alguém (peteca, raquete de Ping Pong com a bolinha, bola, carrinho de corda, etc.)
            Ao finalizar este momento, conversar com as crianças:
- Os objetos se deslocaram de um lugar para o outro, porque foram impulsionados por nós. Podemos dar impulso às coisas através de nossa ação direta, ou através de algum mecanismo propulsor de força. Certo?
- Mas, há determinados fenômenos de deslocamento de objetos que são impulsionados por forças invisíveis. Vocês já ouviram falar em casos de objetos que voam pela casa? Ou portas e janelas que abrem e fecham sem mãos aparentes?
- Vamos conhecer um caso ocorrido na França no século XIX, embora fatos semelhantes sempre acontecessem e continuam ocorrendo até os dias de hoje.


ESTUDO: O Trapeiro da Rua dos Noyers (Adaptação - Revista Espírita, agosto de 1860)

Sob o título “Cenas de feitiçaria no décimo-nono século”, o Droit (jornal francês) narra o fato seguinte:
       “O senhor Lesage, despenseiro do Palácio da Justiça, ocupa nessa rua um apartamento. Há algum tempo, projéteis, partidos não se sabe de onde, vêm quebrar as suas vidraças e, penetrando em seu alojamento, atingem aqueles que aí se encontram. São fragmentos de lenha, semicarbonizados, pedaços de carvão de terra muito pesados. A criada do senhor Lesage recebeu um deles no peito, e isso resultou-lhe fortes contusões.
            “A vítima desses sortilégios acabou por pedir a assistência da polícia. Os agentes foram colocados em vigilância; mas não tardaram, eles mesmos, a serem atingidos pela artilharia invisível, e lhes foi impossível saber de onde vinham esses golpes.
            “A existência numa casa onde seria necessário estar sempre alerta, fez o senhor Lesage solicitar, do proprietário, a rescisão de seu contrato de aluguel. Esse pedido foi concedido, e para realizar os procedimentos necessários, veio a Sra. Vaillant.
            “Quando estavam dando início ao procedimento, um enorme pedaço de carvão, lançado com uma força extrema, entrou pela janela e foi atingir a parede reduzindo-se a pó. Sem se desconcertar, a Sra. Vaillant serviu-se desse pó, para esparramá-lo sobre a página que acabara de escrever.
       “Em 1847 ocorreu, na Rua dos Grès, um fato semelhante. Um senhor L..., comerciante de carvão, servia também de alvo a flechas fantásticas, e essas incompreensíveis emissões de pedra punham emocionado todo o quarteirão. Paralelamente à casa habitada pelo carvoeiro estendia-se um terreno vago, no meio do qual achava-se antiga igreja da Rua dos Grès, hoje escola dos irmãos da Doutrina cristã. Imaginou-se primeiro que era dali que partiam os projéteis, mas logo foi descartado. Quando se estava de espreita de um lado, as pedras chegavam de um outro. Entretanto, acabou-se por surpreender em flagrante delito o mágico, que não era outro senão o senhor L..., ele mesmo. Recorrera a essa fantasmagoria porque se descontentara de sua casa e queria obter a rescisão de seu contrato de aluguel.
          “Não ocorreu o mesmo com o Sr. Lesage, cuja dignidade exclui toda ideia de astúcia, e que aliás está contente em seu apartamento, que não deixa senão se lamentando.
            “Espera-se que o inquérito, conduzido pelo Sr. Hubaut, comissário do quarteirão da Sorbonne, esclareça esse mistério, que, talvez, não seja senão uma brincadeira de mau gosto, infinitamente prolongada”.

          Narre o caso acima, adaptando a linguagem para que as crianças entendam; contem o caso e não leiam o caso. Faça perguntas sobre a aula, baseando-se no que você estudou no Livro dos Médiuns (principalmente os itens 94 e 95, que têm explicações sobre o caso).


CONCLUSÃO: As manifestações físicas espontâneas onde há deslocamento de móveis e objetos, e onde portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, podem ocorrer mais facilmente em casas habitadas; devido a presença de certas pessoas que exercem influência sem que o queiram. Essas pessoas, às vezes, ignoram possuir faculdades mediúnicas, são médiuns naturais. Sempre haverá a permissão dos Espíritos superiores, e essas manifestações são mais inoportunas do que perigosas.

ATIVIDADE: CAÇA-PALAVRAS


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