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terça-feira, 6 de setembro de 2011

As Manifestações Físicas Espontâneas - 5 a 10 anos

OBJETIVOS: Compreender que as manifestações físicas têm por objetivo chamar-nos a atenção para alguma coisa, e convencer-nos da presença de uma força superior ao homem; Compreender que os Espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações, e que se servem dos Espíritos inferiores para produzi-las; Entender que, embora possam ser provocadas às vezes se produzem espontaneamente, sem intervenção da vontade e até mesmo contra a vontade.

SENSIBILIZAÇÃO: O evangelizador deverá levar algum objeto onde possa trabalhar a sensibilização, de maneira que as crianças não vejam o que está ocorrendo (poderá ser uma caixa grande, um saco opaco, etc.). De forma escondida, deverá produzir alguns barulhos para que as crianças identifiquem as possíveis causas que estariam gerando esses ruídos. Exemplos: amassar uma folha de papel, chocalhar potinho com feijão (ou propriamente um chocalho), manusear sacos plásticos que façam barulhos, amassar papel de bombom, tilintar um copo, dedilhar na mesa, etc.
            Ao finalizar este momento, conversar com as crianças sobre a causa dos ruídos apresentados. Todos apresentavam uma causa, que foi identificada. Mas, há determinados ruídos que podem ser ouvidos, e não apresentam, pelo menos aparentemente, alguma causa que o determine. Convide-os a ouvir um caso ocorrido com Allan Kardec há muitos anos atrás... (Apresentar nesse momento foto de Kardec)


ESTUDO: KARDEC E OS RUÍDOS (adaptação do item 86-LM)
       Fig. 1 - Kardec estava iniciando seus estudos sobre o Espiritismo, e certa noite ouviu pancadas em torno dele, durante quatro horas consecutivas. Era a primeira vez que isso acontecia. Ele observou que aquele barulho não provinha de nenhuma causa acidental, mas não conseguiu saber mais nada.
       Nessa época, Kardec tinha frequentes contatos com um excelente médium. No dia seguinte, perguntou ao Espírito que se manifestava através desse médium, qual a causa daquelas pancadas. O Espírito respondeu:
         - Era o teu Espírito familiar que te desejava falar.
         - Que queria de mim? – pergunta Kardec.
         - Ele está aqui, pergunte você mesmo.
         Kardec, então, começa a interrogá-lo.
      O Espírito identificou-se com um nome alegórico (Kardec soube depois, que este Espírito pertencia a uma categoria muito elevada, e que desempenhou na Terra importante função).
      O Espírito apontou erros nos textos em que Kardec estava trabalhando, indicando inclusive as linhas onde os erros se encontravam; deu úteis e sábios conselhos. Disse também que estaria sempre com ele e atenderia ao seu chamado todas as vezes que precisasse.
       Fig. 2 - A partir de então, esse Espírito nunca mais o abandonou. Dele recebeu muitas provas de grande superioridade e intervenção benévola e eficaz, tanto nas questões materiais quanto nas questões metafísicas (teoria das ideias).
       Desde a primeira entrevista de Kardec com o Espírito, as pancadas cessaram. Que desejava o Espírito? Precisava avisar a Kardec da necessidade de estar em comunicação constante com ele. Dado e explicado o aviso, as pancadas se tornaram inúteis. Daí o cessarem.

- Procure relacionar o assunto estudado a fatos que suas crianças, possivelmente possam conhecer;
- Faça o comentário da aula, baseando-se no que você estudou no Livro dos Médiuns, sempre observando os objetivos propostos.

CONCLUIR: As manifestações físicas têm por finalidade chamar a atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de uma força superior ao homem e que os espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações e que se servem de espíritos inferiores para produzi-los.

ATIVIDADE: Pedir que as crianças desenhem a Casa Espírita e coloquem nesse desenho o que eles acham que a Casa Espírita tem de mais importante para cada um. Cada criança poderá explicar o seu desenho.
Durante essa atividade o evangelizador deverá estar atento e orientar as crianças no que for necessário.




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