OBJETIVOS: Compreender que para realização desses fenômenos (arremesso de objetos), voluntária ou involuntariamente, há quase sempre a necessidade de uma pessoa dotada de aptidão especial, e que também há necessidade da permissão dos Espíritos Superiores; Compreender que tais manifestações raramente ocorrem em lugares ermos (desertos), se produzem em sua maioria em casas habitadas; Entender que nesses casos não se deve ter medo, pois a presença desses Espíritos pode incomodar, mas não é perigosa.
SENSIBILIZAÇÃO: Apresentar gravuras com as expressões faciais que expressem: alegria, tristeza, surpresa e medo. Conversar com as crianças sobre o que nos causam essas emoções.
ESTUDO:
- Convide as suas crianças a ouvirem a história “A Casa da Dona Carlota” e vá mostrando as gravuras, explorando-as e relacionando-as com os objetivos propostos;
- Faça perguntas sobre o texto; caso obtenha resposta, direcione-a corretamente. Se as crianças não responderem, pois são pequenas, responda você mesmo;
- Faça o comentário da aula, baseando-se no que você estudou no Livro dos Médiuns, sempre observando os objetivos propostos;
- Reconte a história através das gravuras, pedindo a ajuda das crianças.
HISTÓRIA: A CASA DA DONA CARLOTA
Pedrinho, Carlos, Gustavo e Antonio eram muito amigos. Moravam na mesma rua e estudavam todos juntos na mesma escola.
Carlos era o único que frequentava as aulinhas de evangelização de um Centro Espírita. Todos gostavam muito de conversar com ele, pois Carlos tinha sempre uma boa explicação para as coisas que muitos não conseguiam entender.
Sempre depois das aulas eles brincavam juntos. Jogavam bola, faziam jogos, jogavam videogames e sempre estavam inventando brincadeiras. Hoje o dia está bom para soltar pipa – disse o Gustavo – o vento está ótimo.
Resolveram, então, ir para a rua de cima onde era mais deserto e não tinha tanto fio para atrapalhar. Tudo acertado, mas o Antonio disse:
- Eu vou, mas não vou ficar perto da casa da Dona Carlota. Dizem que a casa é mal assombrada, que as coisas quebram e caem lá dentro, as janelas e portas abrem sozinhas e também que coisas são jogadas para fora, lá de dentro.
- Deixe de ser medroso – disse Gustavo – minha mãe falou que essas coisas não existem.
- Existem sim – falou Carlos – só que tem explicação.
Deixaram de lado a conversa e colocaram as pipas no alto. De repente, a pipa do Pedrinho voou e Carlos tentou aparar, mas sua pipa acabou presa na árvore da casa da Dona Carlota.
E agora! Quem vai até lá para pegar a pipa? Ninguém se ofereceu. Então, Carlos falou:
- Eu vou. Minha mãe me disse que esses fenômenos podem acontecer, mas que primeiro precisa de uma pessoa que favoreça esse tipo de coisas, ou seja, tem que ter um médium, e que esses espíritos só querem se divertir e que os Espíritos Superiores é que se utilizam deles. Eles não são perigosos. Geralmente essas coisas acontecem para chamar a nossa atenção.
Então, Carlos chamou a Dona Carlota e perguntou se ele poderia pegar a pipa que tinha ficado presa na árvore da sua casa. Ela concordou, ele agradeceu, subiu na árvore, pegou a pipa e ao sair perguntou à D. Carlota se era verdade o que falavam sobre o que acontecia na casa, os barulhos, os objetos que se quebravam. D. Carlota disse que era verdade sim e que ela não sabia mais o que fazer para terminar com tudo aquilo. Carlos então convidou D. Carlota para ir ao Centro Espírita que ele frequentava, pois tinha certeza que ela iria encontrar a solução para aquele problema.
D. Carlota agradeceu muito ao menino e aceitou o convite com muita alegria.
Assim os meninos continuaram a brincar por toda tarde sem que nada de ruim lhes tenha acontecido.
No Centro Espírita D. Carlota descobriu através dos estudos que ela era médium, e que tinha muito fluido, por isso os espíritos brincalhões se utilizavam desse fluido para fazer brincadeiras.
D. Carlota começou a trabalhar na Casa Espírita e tudo se harmonizou em sua casa.
D. Carlota e Carlos tornaram-se grandes amigos.
CONCLUIR: As manifestações físicas espontâneas onde há deslocamento de móveis e objetos, e onde portas e janelas são abertas e fechadas por mãos invisíveis, podem ocorrer mais facilmente em casas habitadas, devido a presença de certas pessoas que exercem influência sem que o queiram. Essas pessoas, às vezes, ignoram possuir faculdades mediúnicas, são médiuns naturais. Sempre haverá a permissão dos Espíritos Superiores, e essas manifestações são mais inoportunas do que perigosas.
ATIVIDADE: Pintura com giz de cera, de uma das gravuras da história (menores). Recorte e colagem das gravuras em anexo (maiores).
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