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quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Divórcio

Objetivo: Sensibilizar-se para o estudo, desenvolvendo o sentimento de compreensão com as dificuldades do outro, procurando não desenvolver no seu coração o sentimento de mágoa ou desejo de revide da ofensa.

Sensibilização: Mostrar a gravura de uma criança chorando e perguntar:
- Por que será que esta criança está chorando?
Anotar as respostas das crianças
Ex. Chora de dor, chora porque está com fome, porque está triste, porque está com raiva.

Refletir juntos sobre as várias respostas que temos para uma só ação. Somente conversando com a criança é que conseguiremos descobrir o que está se passando com ela. É preciso ouvir o outro para procurar entendê-lo.
Será que é sempre assim que agimos?
Estamos sempre dispostos a ter paciência e compreensão com o outro?
Vamos lembrar um ensinamento de Jesus?

Estudo: Narrar a história da Mulher Adúltera. (a história pode ser dinamizada assim: divida a história em tiras numeradas – parágrafos – e distribua entre as crianças, cada um lerá seguindo a numeração).

Há muito tempo atrás uma mulher foi surpreendida fazendo algo muito errado que representava uma grave ofensa ao marido que vivia com ela, e isso na época em que Jesus vivia as pessoas podiam ser condenadas à morte por esse erro.
As autoridades seguidas pela multidão, conduziram a pobre mulher até o templo onde Jesus se encontrava. Chegando lá perguntaram.
- Mestre essa mulher foi surpreendida desrespeitando sua família. Segundo a Lei de Moisés, ela deve ser apedrejada. E tu Mestre? O que dizes?
Jesus nada falou. Inclinou a cabeça e começou a escrever na areia.
As autoridades, confusas, insistiram na pergunta. Jesus olhou para a multidão e, fixando o olhar sobre o marido da mulher infeliz, disse:
- Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra!
E novamente voltou a escrever na areia. A multidão surpreendida com a resposta começou a se retirar. Primeiro os mais velhos, seguidos, depois, pelos mais novos.
Então, Jesus virando-se para a mulher, perguntou:
- Onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou?
- Não senhor! Ninguém! – respondeu ela.
- Nem eu, também não te condeno! Vá, e não tornes a pecar – disse-lhe Jesus.
A mulher lançou um olhar de gratidão a Jesus e se retirou feliz. Perdoou-se também!
Dizem que ela depois desse episódio, renovou a vida.
Procurou reparar o seu erro através da conduta correta, trabalhando muito no bem.
Um dia bateu-lhe à porta o esposo que, naquela ocasião, a conduziu ao apedrejamento.
Profundamente arrependido, pediu-lhe perdão, pois a consciência lhe advertia que, também ele, tinha sido um mau companheiro e, por isso, não tinha o direito de julgá-la.
A mulher lembrou-se de Jesus e, em seguida, abraçou fraternalmente aquele que tinha sido seu marido.
No seu coração, não havia mágoas nem culpas. Em prece, agradeceu ao Mestre pelo grande ensinamento do perdão.

Conversar com as crianças:
- Perdoar é fácil?
- Qual foi a lição que Jesus deu sobre o perdão?
- A mulher que foi perdoada compreendeu a lição? Mudou sua vida?
- Ela se perdoou?
- Como a mulher agiu quando, tempos depois, foi procurada pelo marido?

Concluir dizendo que:
- Perdoar, verdadeiramente, significa não ressentir o mal que nos fizeram.
- É necessário a reconciliação com o adversário, conforme nos alertou Jesus, enquanto estamos com ele no caminho.
- Para perdoar é natural não aceitar o mal que nos fizeram, mas devemos nos esforçar para compreender a pessoa.
- Muitas vezes necessitamos buscar o perdão de alguém a quem ofendemos. Por isso, precisamos aprender a conviver melhor uns com os outros, não exigindo nada que, no momento, o outro não pode dar, como por exemplo, que nos perdoe imediatamente.

Atividade: trazer a frase: “É necessário a reconciliação com o adversário”, escrita em lacunas, e as crianças deverão descobri-la.
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