Objetivos: A criança deverá ser levada a sensibilizar-se para o estudo acerca da Verdadeira Propriedade.
Estudar o item do ESE (cap XVI:9) a fim de conhecer e compreender que só possuímos como nossa propriedade o que podemos levar desse mundo.
Refletir acerca dessas ideias para avaliar sua importância e os verdadeiros valores que nos auxiliarão na conquista de nossa felicidade.
Aplicar esses conceitos ao seu dia a dia, identificando suas dificuldades em reconhecer que os bens da Terra pertencem a Deus, que nos empresta para que possamos usar enquanto estamos encarnados.
Concluir pela necessidade de mudar hábitos, atitudes e comportamentos, substituindo-os pelos verdadeiros valores que facilitam o nosso crescimento como espírito imortal, tais como: estudo, amor, caridade, paciência, etc...
Sensibilização: Trazer gravuras de coisas materiais, roupas, brinquedos, eletrodomésticos, etc... Dividir uma folha de cartolina em três colunas e escrever: EU TENHO / EU SOU/ LEVAREI QUANDO PARTIR (o título da 3ª coluna deverá ficar coberto)
Pedir que as crianças escolham uma gravura e colem na 1ª coluna: EU TENHO
(bicicleta, boneca, roupa de marca, tênis etc.. o que elas escolherem, e sempre antes de colar, dizer: eu tenho uma bicicleta ou eu tenho uma boneca, ou...)
Depois dessa primeira etapa, pedir que cada uma fale sobre si mesma: A evangelizadora deverá junto com o monitor, ajudar as crianças que não sabem escrever. Ex. Eu sou obediente, eu sou teimoso, eu sou....
Agora vamos imaginar: Se nesse momento todos nós desencarnássemos o que poderíamos levar? Partir para o 3º momento, no qual cada criança deverá identificar o que colou na 1ª coluna, como ela se identificou e o que vai levar na sua bagagem quando retornar ao plano espiritual.
Perguntar: O QUE É MAIS IMPORTANTE: O TER OU O SER?
Estudo: NARRAR A HISTÓRIA – É MAIS GRATIFICANTE DAR
Paulo ganhou como presente de aniversário um automóvel novinho.
No dia de seu aniversário, resolveu dar uma volta, percebeu que um menino de rua estava andando em volta de seu brilhante carro zero, admirando-o.
- “Este carro é seu?” – Perguntou o menino.
Paulo confirmou com a cabeça.
- Meu irmão me deu de presente!
O garoto estava maravilhado.
- “Quer dizer que seu irmão deu a você e você não gastou nada? Cara eu queria...”
Paulo julgou saber como o garoto completaria a frase. Por certo iria dizer que queria um irmão como o dele. (Perguntar às crianças: O que vocês acham que o menino ia dizer? – Ouvir sem fazer comentários. )
(Continuar a narrativa)
Mas o que o menino disse deixou Paulo admirado:
- “Eu queria”, continuou o menino, “poder ser um irmão assim.”
Paulo olhou surpreso e perguntou: “Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?”
- “Oh! Sim, eu adoraria”.
Depois de uma voltinha o menino virou-se e, com os olhos brilhantes disse: “Você se importa de passar em frente à minha casa?”
Paulo sorriu consigo mesmo, pensando que sabia exatamente o que o garoto queria. Certamente desejava mostrar aos vizinhos que podia voltar para casa num carrão.
Mas Paulo se enganara outra vez.
- “Você dá uma paradinha ali onde estão aqueles dois degraus?” – Pediu o menino.
O garoto saiu do carro e subiu os degraus correndo. Logo Paulo o viu voltando. Mas não estava mais andando rápido, estava carregando o irmãozinho paralítico.
Fez o irmão sentar no degrau de baixo e, abraçando-o com força, mostrou o carro.
- “Lá está Beto, exatamente como eu te contei lá em cima! O irmão deu o carro a ele de presente de aniversário e isso não lhe custou nem um centavo”.
“Algum dia eu vou te dar um como este... Daí você vai poder ver, por você mesmo, as coisas bonitas... as ruas, as praças, a praia, o campinho de futebol, as belezas enfim sobre as quais tenho falado.”
Paulo saiu do carro, pegou o garotinho no colo e o colocou no banco de trás. O irmão mais velho, com olhos brilhantes, sentou-se ao lado e os três começaram um inesquecível passeio.
Paulo percebeu o quanto aqueles irmãos eram ricos.
Avaliar a compreensão da narrativa:
- Como Paulo estava se sentindo com o presente que ganhou?
- Que sentimento Paulo achou que havia no coração do menino que admirava seu carro?
- Qual o desejo do menino que estava admirando o carro de Paulo?
- O que Paulo aprendeu com esse menino?
Concluir que:
- Ser gentil é buscar dentro do próprio coração o melhor de si para oferecer aos outros.
- O amor torna a nossa vida mais feliz e a daqueles que conosco convivem.
- Quando nos preocupamos em fazer o outro feliz, estamos adquirindo valores que ninguém será capaz de nos tomar.
- O amor precisa sair do coração para ser verdadeiro.
- Tudo passa, mas uma atitude gentil permanece gravada na memória por longo tempo.
- Verdadeira propriedade é tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais.
- A maior riqueza que o ser humano pode ter é a verdadeira amizade, que nos sustenta o coração nas horas difíceis da vida.
Atividade: Escrever os nomes de cada um (crianças, evangelizador e monitores) em um pedaço de papel. Cada um deverá sortear um nome. Pedir que cada um desenhe um presente que gostaria de dar ao colega que foi sorteado. Colocar o nome dele. Recolher os papéis e distribupi-los, entregando a cada um o seu presente, pedindo que adivinhe quem lhe deu. Por fim, perguntar por que eles deram aqueles presentes.
Matrial maravilhoso! Gostei demais da história.
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